Avanço do greening nos pomares citrícolas de São Paulo e Triângulo Mineiro exigem técnicas de manejo dos produtores.

Avanço do greening nos pomares citrícolas de São Paulo e Triângulo Mineiro exigem técnicas de manejo dos produtores.

Segundo a Fundecitrus, mais de 47% dos pomares estão afetados; Corteva Agriscience disponibiliza o inseticida Incitro® para o controle da praga.

A Fundação da Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgou, recentemente, balanço sobre a presença do greening, principal praga que ataca a citricultura, nos pomares dos dois maiores polos produtores, o Estado de São Paulo e a região do Triângulo Mineiro. Conforme o órgão, 47,63% das laranjeiras estão afetadas, um acréscimo de 7,4% em relação ao levantamento anterior, de 2024. Em números gerais, estima-se que quase 100 milhões de árvores, de um total de 209 milhões no cinturão citrícola, estejam contaminadas. Para realizar o controle do greening, é necessário um manejo efetivo, e a Corteva Agriscience, por meio da Linha Citrus, disponibiliza o inseticida Incitro®, lançamento para esta safra.

“O citricultor, cada vez mais, enfrenta desafios para fortalecer os pomares e prover frutos de qualidade ao consumidor. O controle das doenças e pragas é parte desse trabalho e o agricultor sabe da importância de um manejo integrado. A Corteva está ao lado do citricultor nesta jornada, desenvolvendo soluções tecnológicas como o inseticida Incitro®, que traz modos de ação diferenciados para o controle do greening”, destaca Guilherme Ogata, Líder de Portfólio de Citrus e Hortifruti da Corteva Agriscience.

Greening é causado por bactéria presente no inseto

greening, que afeta pomares em quase todas as regiões produtoras brasileiras, é causado por uma bactéria existente dentro do psilídeo – um inseto que afeta o pomar. Essa bactéria fica alojada no aparelho digestivo do inseto que, ao picar a planta, a introduz no sistema de condução, se distribuindo por toda a estrutura rapidamente. Isto, faz que a planta não distribua os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento em todo o corpo, o que afeta a assimetria e a coloração dos frutos. As consequências são manchas amareladas nas folhas, um dos primeiros sinais de que o produtor identifica a doença. O greening é mais frequente em árvores novas, período em que ainda não há a produção de frutos, mas apenas a presença de folhas.

“Uma vez identificado o greening no pomar, não há o que fazer. Por isso, o produtor deve investir em um manejo preventivo. Temos visto muitos citricultores trocando de localidade, até mesmo de estado para plantar novos pomares, pois o seu foi acometido e só a extração das árvores e a substituição por outra cultura que deixa a área produtiva novamente. Com isso, o Fundecitrus recomenda a erradicação (extração) da planta que está acometida”, exemplifica Ogata.

Ferramenta ajuda no controle do greening e outra praga

Para o citricultor realizar o manejo do greening e de pragas como o bicho-furão, a Corteva disponibiliza o inseticida Incitro®. A solução é reconhecida como uma das tecnologias mais inovadoras e sustentáveis do mundo, tendo conquistado o prêmio de química verde, chancelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). O inseticida possui modo de ação único no mercado, composto pela molécula Jemvelva™? Active, exclusiva da Corteva, e apresenta alto poder de choque, amplo espectro de controle, efeito residual prolongado, seletividade e menor intervalo de segurança, podendo ser colhido um dia após a aplicação.

“O desenvolvimento da solução está em linha com o momento da citricultura e o avanço do psilídeo. Um estudo do Laboratório de Resistência de Artrópodes da Esalq/USP, coordenado pelo professor titular do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP Celso Omoto, com amostras das microrregiões do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo e Sudoeste Mineiro, mostrou a resistência aos inseticidas de três grupos químicos utilizados no controle: piretroide, neonicotinoide e, mais recentemente, aos organofosforados. Por isso, Incitro® chega para controlar de forma mais efetiva a praga, já que pertence ao grupo das espinosinas, que a praga não tem resistência”, completa Ogata.

Fonte: hfbrasil.org.br

Impulso Eco Agro

Revista Eletrônica do Setor Eco Agro.

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